Essa semana foi muito difícil para mim. Foram algumas crises, de choro, aperto no peito, uma sensação de que há qualquer momento eu receberia uma notícia ruim. Um cansaço exacerbado, uma vontade de nada. Andar de ônibus , especialmente na volta do trabalho foi um suplício, tive uma das crise de choro no próprio, lotado, imagine a cena... seria cômico se não fosse trágico conforme o dizer.
Todos esse sintomas somados a outros, foi diagnosticado como depressão, o mal do século.
Acredito que a parte mais díficil nesse processo foi aceitar que estava doente e precisava de ajuda. Meu e corpo minha mente já haviam dado outros sinais antes, mas sempre tentei ignorá-los.
Enfrentar o preconceito das pessoas em relação a esta doença nos faz calar e tentar seguir sozinhos,
até que percebemos que não conseguimos lidar com isso sem a intervenção e ajuda de outros seja profissionais, família ou amigos.
Falar sobre isso pelo menos para mim não é fácil, mas sinto-me melhor quando consigo compartilhar o que está acontecendo.
Quero esclarecer que eu tenho Jesus como Senhor e Salvador de minha vida, e é Ele quem tem me sustentado e dado forças para não entregar as pontas. Aliás eu creio que foi Ele que abriu meus olhos para o que estava acontecendo comigo e deu-me coragem de buscar ajuda.
Eu tenho uma linda família. Amo muito meu esposo, que tem sido paciente comigo e entendido esta fase que estou passando. Tenho um lindo filho, que todos os dias me abraça e me beija (a melhor de todas as terapias). Meu trabalho é muito especial e gosto do que eu faço.
Mas a cobrança que eu faço de mim mesma, como esposa, mãe e profissional, tem me sucumbido.
Parece que não consigo ser suficientemente boa, e o perfeccionismo presente em mim se contrapõe com a incapacidade temporária de conciliar tudo. E de fato acabo não conseguindo fazer nada direito.
Estou tentando redescobrir o prazer das coisas simples da vida. Reaprender é bem mais complexo do que aprender.
Procurando não me culpar ou sentir-me culpada quando as coisas não dão certo. E a fazer o contrário do que a depressão nos leva a sentir ou agir. Se quero ficar o dia inteiro deitada eu me levanto e vou fazer alguma coisa. Se vem algo triste na cabeça tento pensar em coisas boas. Lógico que isso exige um sobre esforço, e nem sempre consigo, mas vou levando, vou buscando.
É isso aí...
Beijos!
Todos esse sintomas somados a outros, foi diagnosticado como depressão, o mal do século.
Acredito que a parte mais díficil nesse processo foi aceitar que estava doente e precisava de ajuda. Meu e corpo minha mente já haviam dado outros sinais antes, mas sempre tentei ignorá-los.
Enfrentar o preconceito das pessoas em relação a esta doença nos faz calar e tentar seguir sozinhos,
até que percebemos que não conseguimos lidar com isso sem a intervenção e ajuda de outros seja profissionais, família ou amigos.
Falar sobre isso pelo menos para mim não é fácil, mas sinto-me melhor quando consigo compartilhar o que está acontecendo.
Quero esclarecer que eu tenho Jesus como Senhor e Salvador de minha vida, e é Ele quem tem me sustentado e dado forças para não entregar as pontas. Aliás eu creio que foi Ele que abriu meus olhos para o que estava acontecendo comigo e deu-me coragem de buscar ajuda.
Eu tenho uma linda família. Amo muito meu esposo, que tem sido paciente comigo e entendido esta fase que estou passando. Tenho um lindo filho, que todos os dias me abraça e me beija (a melhor de todas as terapias). Meu trabalho é muito especial e gosto do que eu faço.
Mas a cobrança que eu faço de mim mesma, como esposa, mãe e profissional, tem me sucumbido.
Parece que não consigo ser suficientemente boa, e o perfeccionismo presente em mim se contrapõe com a incapacidade temporária de conciliar tudo. E de fato acabo não conseguindo fazer nada direito.
Estou tentando redescobrir o prazer das coisas simples da vida. Reaprender é bem mais complexo do que aprender.
Procurando não me culpar ou sentir-me culpada quando as coisas não dão certo. E a fazer o contrário do que a depressão nos leva a sentir ou agir. Se quero ficar o dia inteiro deitada eu me levanto e vou fazer alguma coisa. Se vem algo triste na cabeça tento pensar em coisas boas. Lógico que isso exige um sobre esforço, e nem sempre consigo, mas vou levando, vou buscando.
É isso aí...
Beijos!
